segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Abraços, Abraços e mais Abraços.

Oi pessoas, vamos falar de abraços?

Abraçar é instintivo: quando estamos tristes, procuramos pessoas  que nos envolvam com seus braços para nos sentirmos protegidos. Quando felizes, queremos abraçar alguém para dividir esse sentimento, demonstrar ou buscar carinho e afeição.
Abraço mata saudade, afasta o medo, faz a gente sorrir... E vamos combinar, abraçar quem a gente gosta é bom demais! 

Abraçar é tudo de bom, mas tudo aquilo que é bom demais, deve ser imoral, ilegal ou engorda, certo?

ERRADO!

Abraçar é bom e faz bem. E não pense você que eu sou só uma pessoa melosa e grudenta, a ciência está me apoiando  na minha missão de transformar o mundo em um lugar mais abraçável! 

Até porque eu realmente sou uma pessoa melosa e grudenta e eu gosto de abraços.... 

Os fatos são os seguintes: a  Universidade Médica de Viena (Áustria), depois de um estudo chegou à seguinte conclusão: abraçar alguém pode ajudar a reduzir o estresse, o medo e a ansiedade; além de reduzir a pressão arterial, dar um impulso positivo no seu sistema imunológico,  promover o bem-estar psicológico e mental  e melhorar a memória.

Quanto mais próximos emocionalmente são as pessoas que se abraçam mais, é possível notar uma elevação da ocitocina - popularmente conhecida como hormônio do amor - o que  ajuda a curar sentimentos de solidão, raiva e tristeza.  Quando o abraço é longo e apertado ele eleva os níveis de serotonina e esse neurotransmissor  aumenta nossos níveis  de felicidade. Como se isso tudo não fosse legal o suficiente, o ato de abraçar também baixa o cortisol, o hormônio do stress: relaxando os músculos, reduzindo a pressão e nos colocando em um estado semelhante ao de pós-meditação.

Eu já lhe dei  motivos suficientes para você sair por aí distribuindo abraços a torto e a direito, mas espera!
Nessa oferta especial,você não leva somente benefícios físicos quando você abraça outra pessoa!

O vínculo de confiança e carinho que se cria em um abraço verdadeiro ajuda a sedimentar uma boa auto-estima, ou curar uma auto-estima  "machucada" e essa confiança que se desenvolve é responsável por uma boa comunicação entre os abraçantes. Ou seja, pessoas que se abraçam com frequência, tem boas chances de saber se comunicar melhor e se amar mais.

E tem mais caros, amigos:  existem indícios que abraços podem ajudar em tratamentos de psicopatologias como  a depressão, a ansiedade e alguns distúrbios alimentares; sem falar na enxaqueca e até mesmo na esquizofrenia. 

Foi nessa pegada de melhorar o humor e de melhorar a saúde de forma geral que  a ABRAÇOTERAPIA  foi criada.   E a abraçoterapia, como o nome sugere, é uma  terapia que se apoia na demonstração de afeto através do toque, especialmente do abraço.

Não se sabe exatamente quantos abraços por dias são necessários para satisfazer nossas necessidades, mas a terapeuta familiar Virginia Satir dizia que eram necessários 4 abraços diários para sobreviver, 8 para se manter e 12 para crescer.

Eu proponho uma ação abracística!
Saia por aí abraçando seus amigos, seus colegas, seus parentes, seu cachorro, seu gato, seu chefe, seu papagaio, aquele cara mau humorado que você conhece, seu peixinho dourado! Abrace você mesmo. Um abraço apertado e com vontade... Que mal isso vai te fazer?

Investir em um bom abraço é lucro na certa. Vai por mim, eu andei lendo um pouco sobre o assunto.

E aí, quantas pessoas você abraçou hoje?


Se você ficou interessado nesse assunto todo, aqui e aqui  estão duas matérias sobre abraços bem legais. Só um detalhe, as duas matérias estão em inglês.

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